Eleitorado de Cambé-
Cambé tem 73.833 eleitores aptos a votar na eleição de outubro deste ano. 57,7
% deste eleitorado está na 181a. zona eleitoral, que tem 42.659 eleitores
inscritos.
Os demais 31.174
eleitores estão inscritos na 78a. zona eleitoral que congrega 42,3% do
eleitorado.
Em números absolutos,
a 181a. zona tem 11.485 eleitores a mais que a 78a. zona eleitoral.
Eleitorado de Cambé 2- Em
número de eleitores, Cambé superou cidades consideradas pólos regionais, como
Campo Mourão (66.645 eleitores), Córnelio Procópio (37.979 eleitores), Pato
Branco (55.298 eleitores) e Francisco Beltrão (60.227 eleitores). A cidade
também está bem próxima de ultrapassar Umuarama (76.591 eleitores) mas já perde
terreno para Arapongas (80.715 eleitores) e Apucarana (94.406 eleitores).
Disputa
federal - A
eleição que se aproxima terá pelo menos quatro candidatos a deputado federal
disputando palmo a palmo os votos da cidade. Dois deles, os atuais deputados federais Luiz Carlos Hauly (PSDB) e
Alex Canziani (PTB) já têm eleitorado cativo em Cambé, assim como Marcelo
Belinati (PP), que tentará uma cadeira na Câmara dos Deputados depois de perder
por pouco a Prefeitura de Londrina em 2012. Marcelo é médico e trabalha como
médico do trabalho na agência do INSS em Cambé.
Ranking local - Em 2010, os deputados
federais mais votados em Cambé foram Luiz Carlos Hauly (PSDB) que teve 15.030
votos (ou 30,1% dos votos válidos); Ratinho Júnior (PSC), que teve 6.028 votos
ou 12% dos votos válidos; André Vargas
(PT), que recebeu 5.710 votos (11,4% dos votos válidos); Alex Canziani (PTB),
que obteve 4.035 votos (9,7% dos válidos). Na sequencia aparecem Hidekazu
Takayama (PSC) com 1.205 votos; Jairo Tamura (PSB) com 1.043 votos e Jonatas de
Paula (PPS) com 1.081 votos e Edmar Arruda (PSC), com 902.
Quase 20 mil votos
“perdidos”
- Em 2010 Cambé tinha 69.687 eleitores e apenas 49.838 votaram para deputado
federal (71,5% do eleitorado). Em outras palavras, 19.849 eleitores (28,5% do
eleitorado) não foram votar ou preferiram não votar em nenhum candidato a
deputado federal.
Curiosidade - O atual prefeito de
Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, foi candidato a deputado federal pelo PMDB
em 2010 e não se elegeu. Kireeff obteve 672 votos em Cambé.
Mudanças no cenário - A disputa para uma
cadeira de deputado federal marcada para
outubro próximo tem algumas mudanças em relação à eleição de 2010.
Em primeiro lugar,
saem do páreo dois candidatos bem votados na cidade: André Vargas (que
desfiliou-se do PT por conta do escândalo ligando seu nome ao doleiro Alberto
Youssef e portanto, está inelegível); e Ratinho Júnior (PSC) que vai disputar
uma cadeira na Assembléia Legislativa. Só os dois tiveram juntos 11.738 votos
na eleição de 2010 em Cambé e foram o segundo (Ratinho JR) e o terceiro (André
Vargas) mais votados na cidade naquele pleito.
Mudanças no cenário 2 - Outra mudança no páreo para a Câmara dos Deputados é a
candidatura de Marcelo Belinati, que tenta repetir a boa votação que seu tio,
Antonio Belinati, sempre teve em Cambé.
Candidato novo - Quem também vai
tentar “abocanhar” um parte dos votos de Cambé é o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores da Construção Civil do PR (Sintracom) e diretor da Rádio Terra
Nativa AM, Denilson Pestana, que faz sua estréia na política. Denilson também é
presidente da NCST - Nova Central Sindical de Trabalhadores do Paraná. Denilson
é filiado ao PT e deve receber apoio de lideranças do partido na cidade.
Projeção - Projetando o percentual
de votos válidos para deputado federal de 2010 em Cambé (71,5%) sobre o novo
eleitorado da cidade (73.833 eleitores), chegamos a 52.790 votos, que muitos julgam ser o número
de votos válidos para deputado federal que estarão nas urnas eletrônicas em
outubro próximo. Outros falam de um máximo de 50 mil votos válidos.
Performance - Considerando ainda a
projeção acima, para repetir sua performance de 2010, o campeão de votos para
deputado federal na cidade, Luiz Carlos Hauly, terá que fazer 15.837 votos em
outubro. Isso significa que ele precisa ter 807 votos a mais que em 2010 em
Cambé.
Quem é o
vice? -
O resultado da convenção do PMDB teve sabor amargo para o governador Beto Richa
(foto). Além de perder apoio de um grande partido e ganhar um adversário de
peso (Requião), Richa contava com o PMDB para indicar seu vice.
Decisão amanhã (28) - O mais lembrado para
ser o vice de Beto Richa é o atual deputado federal Ratinho Junior. A convenção
do PSC, partido que Ratinho Junior preside no Paraná, está marcada para a manhã
deste sábado (28), em Curitiba.
Planos e sonhos- Em troca de ser o
vice, e em caso de vitória, claro, Ratinho Junior herdaria os últimos oito
meses do segundo mandato de Beto Richa, que pretende ser candidato ao senado em
2018. Nessa condição, Ratinho Junior poderia disputar a reeleição para
governador também em 2018.
Perguntar não ofende - Se Ratinho Junior
topar ser vice de Beto Richa, como ficam os companheiros de PSC que sonharam em
chegar a uma cadeira de deputado estadual ‘puxados’ pela projeção de centenas
de milhares de votos que Ratinho Junior faria como candidato a deputado
estadual?
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