A bateria Navy, marca da empresa Impact, fabricada pela Rondopar, está equipando a primeira lancha híbrida fabricada no Brasil. Confira matéria da Revista Nautica.
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07/03/2012 - 16:38 Primeira lancha híbrida brasileira já está navegando, movida a diesel e eletricidadeEm parceira com a austríaca Steyr Motors, estaleiro paulista Sterling Yachts lança modelo para quem quer navegar com a segurança de dois motores Nayara Oliveira Do Guia de Barcos
Já exposta no São Paulo Boat Show em 2011, a novidade nesta lancha é definitivamente seu mecanismo híbrido. Quais são as vantagens? Em primeiro, a segurança, pois, caso ocorra algum problema durante a navegação com o motor principal, que é a diesel e tem 280 cavalos de potência, pode-se acionar o motor auxiliar elétrico de 15 hp, considerando que se esteja afastado, no máximo, a 10 milhas do destino, já que a autonomia do modelo é de 2h30.
O modelo híbrido custa 9 % a mais que a mesma lancha com motor diesel e 63% a mais em relação ao modelo mais simples do estaleiro, que custa cerca de R$ 230 mil e tem motor V8 de 260 HP a gasolina. Porém, a relação custo-benefício é interessante, já que a híbrida sai 6% mais em conta, se comparada a uma lancha que tenha dois motores a diesel de 220 HP cada e um gerador.
Confira a opinião que o diretor técnico da Grupo 1 Editora, Marcio Dottori, deu sobre a SL 28 Hybrid logo após o teste: “Largamos do cais usando o motor elétrico, cujo único barulho foi um silvo agudo, indicando que o sistema auxiliar estava operando. Nada do ruído e da vibração típica de motores a explosão. Gostamos da força do motor elétrico de 15 hp: com o manete do acelerador todo adiante, chegamos quase que imediatamente a 5,2 nós usando somente a energia das baterias. Porém, verificamos que, neste regime, a autonomia ficaria limitada em uma hora. Reduzindo ligeiramente a velocidade para 4,2 nós, constatamos que poderíamos navegar duas horas e meia, o correspondente a 10 milhas.
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