O país vive mais uma vez o período da quaresma, e com ela a 47a. Campanha da Fraternidade, que este ano traz o tema: “Fraternidade e a Vida no Planeta” e lema: “A criação geme em dores de parto”.
Com a campanha, a igreja pretende incentivar ações que preservem a vida na Terra e discute as consequências que o planeta está sofrendo devido às ações do homem.
Segundo o secretário-executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, a preocupação da igreja com o meio ambiente está relacionada com a defesa da vida. “A igreja demonstra suas preocupações com o estado do nosso planeta, que precisa de cuidados para que possa oferecer as condições necessárias para a vida nele instalada”, disse o padre.
A Campanha da Fraternidade deste ano pretende ainda conscientizar sobre outros pontos, como o risco de faltar água potável, e pela diminuição do desmatamento e das queimadas, que são responsáveis pela emissão de gases que causam o efeito estufa.
Acompanhe a opinião dos párocos locais sobre a CF 2011. (Reportagem de Fábio Bortoleto).
Padre Wilson Antonio Marciano, pároco da Paróquia Cristo Rei, no Cambé 2: “A Igreja Católica sempre foi muito preocupada com as questões sociais em todo o mundo. A Campanha da Fraternidade deste ano mostra mais uma vez que a Igreja quer alertar as pessoas, para que juntos todos possam desenvolver ações que contribuem para melhorar a qualidade das futuras gerações”.
Padre Amaury José Domingues, pároco da Paróquia Santo Antonio: “A Campanha da Fraternidade tem início com a quaresma justamente para provocar a sociedade e promover as mudanças em nosso meio. Para nós católicos, esse tempo de quaresma é um tempo de conversão, de mudança de vida, busca de conciliação e de paz. A campanha deste ano aborda um assunto muito importante e que todos nós devemos pensar e começar a mudar nossas atitudes”.
Quanto ao lema da CF, padre Amaury diz: “Assim como na geração de uma vida, onde é preciso a mulher passar pela dor para que o filho possa nascer, a natureza está gemendo, dando respostas para que o ser humano comece a mudar os seus comportamentos, porque mesmo com toda a dor sempre há a esperança de renovar”.
Padre João Paulo Marques da Silva, decano do Decanato de Cambé e pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Silvino: “as pessoas têm consciência sobre o assunto que nós estamos abordando nessa campanha, no entanto, a maioria toma atitudes simples e que podem contribuir para preservar as riquezas naturais que possuímos. As pessoas se esquecem de que no dia a dia elas podem contribuir muito com a vida, são ações que estão ao alcance de todos na comunidade como economizar água, energia elétrica e consumir produtos que não agridam tanto o meio ambiente. As pessoas ficam à espera somente de ações do poder público e se esquecem de começar com pequenas ações positivas na própria casa com os filhos”.
Padre José Luiz Nieto, pároco da Paróquia São Francisco Xavier, Jardim Santo Amaro: “O tema desse ano relacionado à preservação da natureza como um dom de Deus vem alertar toda a população sobre a precariedade dos nossos recursos naturais. Com essa campanha, a Igreja quer fortalecer e desenvolver junto à comunidade ações simples que podem resgatar os reais valores dos nossos recursos, principalmente a água”.
Padre Altair Manieri, pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes do Jardim Novo Bandeirantes: “Todos os anos a Campanha da Fraternidade tem a missão de conscientizar e evangelizar as comunidades. Essa campanha em especial a finalidade de alertar também o poder público, as entidades e ONGs para promoverem propostas que venham a contribuir com as mudanças necessárias em benefício de todos”.
Padre João Verlingue, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Jardim Ana Rosa: “A Igreja Católica sempre aborda questões ou situações que precisam ser repensadas pela sociedade, nessa edição não é diferente. Durante todas as celebrações realizadas no período da Quaresma nós estamos alertando e dando sugestões para que as pessoas tenham atitudes que venham a contribuir com a preservação dos nossos recursos naturais. Todas as pessoas já estão vendo as consequências das ações realizadas pelo homem. Todas as nossas ações precisam ser repensadas, ainda há tempo”.
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