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domingo, 25 de julho de 2010

Um Bravissimo para o FML

Escrevo para testemunhar, embora claramente desnecessário, a admiração pelo trabalho de Marco Antonio Almeida e por todos que organizaram e produziram o 30o. Festival de Música de Londrina. Nesta edição, tive o prazer de assistir três concertos e uma apresentação ao ar livre. O principal, o concerto de encerramento, ontem. Também assisti o Concerto Plaenge, com a belíssima apresentação da Big Band e o concerto As Quatro Estações, da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina, no sábado passado. No mesmo sábado, pela manhã, o grupo L.A.T.A. da UEL fez sua apresentação no Calçadão de Cambé. Todos eventos recheados de emoção e boa música. Claro que o festival foi muito maior que as apresentações que assisti. Seus números impressionam. Cerca de mil alunos de diversas partes do país e até do exterior nos quase 70 cursos ofertados pelo Festival. Foram 80 concertos onde a música realmente fluiu e encantou a todos que puderam assistir.
No sábado anterior, a apresentação da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina foi primorosa. O solista Claudio Cruz mostrou porque é considerado um virtuose. Ao lado de Evgueni Rachev, spalla da OSUEL e diretor da Orquestra de Câmara, fez um concerto belíssimo e vigoroso.
Na quarta, Vitor Gorni também mostrou todo seu talento e simpatia ao reger mais uma vez sua Big Band, recheada de jovens e inspirados aprendizes, que, ao lado de já consagrados músicos, fizeram uma mescla bela e inesquecível. O que falar, então do concerto de encerramento, ontem? Para começar, as belas performances de Márcio Steuernagel e Natália Larangeira na regência da Orquestra do FML, eles que são alunos do curso de regência.
Márcio, com estilo vigoroso e intenso, lembra grandes maestros e mostrou que conhece bem a estrutura de uma orquestra. Natália, no contraponto, delicada e leve, conduziu a orquestra do Festival com graça, competência e charme. Depois dos dois, a presença de Daisuke Soga, vestido de shushiman, que hipnotizou a platéia na condução da Orquestra e do Coral do FML na execução de Carmina Burana, de Carl Orff. Destaque também para os solistas Rebekka Reister (soprano) e Angelo Dias (barítono).
Daisuke Soga foi inspirador e ganhou a platéia ao voltar, no final, vestido com a camisa da seleção brasileira de futebol. Deu um verdadeiro show de simpatia e simplicidade ao fazer, durante mais de dez minutos, um encerramento coletivo que foi aplaudido de pé por todos (postei vídeo neste blog).
Quero registrar o apreço ao atual governador e sua equipe que contribuíram financeiramente para a realização do 30o. Festival. Faço isto por que na edição anterior, o governo do Estado simplesmente 'deu uma banana' para o FML e para a região. É uma boa e grande mudança. O FML é um patrimônio do norte do Paraná, muito especialmente da cidade de Londrina, e tem que ter o respeito das autoridades que devem, na medida das suas possibilidades, destinar verbas públicas para a boa realização deste magnífico espetáculo de cultura.
Bravíssimo Marco Antonio Almeida. Bravíssimo para todos os que se empenharam para a realização do 30o. Festival de Música de Londrina.




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