Rodrigo Batista - Redação Bonde
25/09/2013
-- 14h22
O Paraná é o estado da região Sul com maior número de mortes violentas contra mulheres, segundo estudo preliminar realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e divulgado ONTEM (25).
Os
dados revelam que para cada 100 mil mulheres, 6,49 são mortas por parceiros ou
alguém com quem ela tenha algum contato afetivo.
A taxa de feminicídio – termo utilizado pelo Ipea para designar os homicídios de mulheres – no Paraná ficou acima da média nacional (5,82 mortes por 100 mil mulheres) e bem a frente dos números registrados pelos vizinhos mais ao Sul – Santa Catarina com 3,28 e Rio Grande do Sul com 4,64 mortes. A Região Sul apresenta taxa de 5,08 assassinatos, a menor do Brasil.
A apuração realizada pelo Ipea leva em consideração os feminicídios cometidos entre os anos de 2009 e 2011. No triênio, foram cometidos 16.993 homicídios que envolvem mulheres.
O Estado já figurava com altas taxas de mortes de mulheres de acordo o Mapa da Violência, divulgado em 2012, sobre assassinatos de mulheres, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela).
Entre as cem cidades com mais feminicídios, dez são paranaenses. Neste cenário, o município de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, aparece com a segunda maior taxa de homicídios femininos (24,4 mortes para cada 100 mil mulheres), atrás somente da cidade de Paragominas (PA). Com relação às capitais, Curitiba, segundo relatório do Cebela, é a quarta colocada no ranking de assassinatos de mulheres no Brasil.
A delegada da Delegacia da Mulher de Curitiba, Márcia Rejane Vieira Marcondes, vê com cautela os números e diz que não se pode afirmar que esses dados sejam relacionados especificamente com a violência contra a mulher, mesmo que exista o problema de o Paraná estar acima da média nacional. "Hoje as mulheres estão em várias profissões, assim como também estão envolvidas na criminalidade. Esses dados não distinguem de que forma essas mulheres morreram".
A delegada esclarece que, apesar de o Paraná ter um método mais consolidado de coleta de dados, na comparação com outros estados brasileiros, "seria um exagero" atribuir todos os homicídios femininos - tanto os dados do Ipea quanto os do Cebela - somente à violência de gênero. (atualizado às 15h24)
A taxa de feminicídio – termo utilizado pelo Ipea para designar os homicídios de mulheres – no Paraná ficou acima da média nacional (5,82 mortes por 100 mil mulheres) e bem a frente dos números registrados pelos vizinhos mais ao Sul – Santa Catarina com 3,28 e Rio Grande do Sul com 4,64 mortes. A Região Sul apresenta taxa de 5,08 assassinatos, a menor do Brasil.
A apuração realizada pelo Ipea leva em consideração os feminicídios cometidos entre os anos de 2009 e 2011. No triênio, foram cometidos 16.993 homicídios que envolvem mulheres.
O Estado já figurava com altas taxas de mortes de mulheres de acordo o Mapa da Violência, divulgado em 2012, sobre assassinatos de mulheres, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela).
Entre as cem cidades com mais feminicídios, dez são paranaenses. Neste cenário, o município de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, aparece com a segunda maior taxa de homicídios femininos (24,4 mortes para cada 100 mil mulheres), atrás somente da cidade de Paragominas (PA). Com relação às capitais, Curitiba, segundo relatório do Cebela, é a quarta colocada no ranking de assassinatos de mulheres no Brasil.
A delegada da Delegacia da Mulher de Curitiba, Márcia Rejane Vieira Marcondes, vê com cautela os números e diz que não se pode afirmar que esses dados sejam relacionados especificamente com a violência contra a mulher, mesmo que exista o problema de o Paraná estar acima da média nacional. "Hoje as mulheres estão em várias profissões, assim como também estão envolvidas na criminalidade. Esses dados não distinguem de que forma essas mulheres morreram".
A delegada esclarece que, apesar de o Paraná ter um método mais consolidado de coleta de dados, na comparação com outros estados brasileiros, "seria um exagero" atribuir todos os homicídios femininos - tanto os dados do Ipea quanto os do Cebela - somente à violência de gênero. (atualizado às 15h24)
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