19/07/2013 -- 00h00
Hóstia é usada em despacho
Hóstia estava no cruzeiro do Cemitério Municipal
Cambé – O uso de uma hóstia em um despacho encontrado recentemente no cruzeiro do Cemitério Municipal de Cambé (Região Metropolitana de Londrina) provocou polêmica entre a comunidade católica da cidade. A situação exigiu a intervenção do padre Amaury José Domingues.
"Uma ministra da Igreja me comunicou que haviam presenciado esse trabalho no Cemitério Municipal. Eu fui e retirei a hóstia daquele lugar. Aí percebi também que havia o nome de uma pessoa debaixo da hóstia", contou o padre, sem revelar o tal nome. "A hóstia estava sobre um guardanapo branco, junto com várias pipocas. Tinha também velas em volta."
O padre ressaltou que não pode afirmar se a hóstia saiu ou não de sua igreja, e nem se ela já tinha sido consagrada. "Os nossos ministros de Eucaristia já pegaram algumas pessoas saindo da missa com hóstias", admitiu.
Há mais de 20 anos servindo a Igreja, padre Domingues assegurou jamais ter se deparado com "algo tão espantoso envolvendo o símbolo religioso". "Já trabalhei na Bahia e estou há dez anos à frente da Igreja Matriz de Cambé. Durante esse tempo eu já tinha ouvido falar nesse tipo de trabalho, mas nunca vi coisa parecida", comentou.
Apesar do uso da hóstia no ritual, o padre não crê que o trabalho tenha sido feito para prejudicar a religião. "Mesmo assim, para nós católicos, essa situação é encarada como profanação de um símbolo religioso. Depois da missa, a hóstia se torna a consagração do corpo de Cristo", explicou, completando o que poderá acontecer caso o responsável seja identificado. "De acordo com o livro de código de direito canônico, se algum sacerdote ou fiel for identificado e comprovada a sua participação, ele sofre a excomunhão. Não é uma punição, mas a pessoa é desligada da Igreja." O padre preferiu não abrir nenhuma investigação interna nem registrar queixa na Polícia.
Preocupação
Além do constrangimento, o padre de Cambé admitiu estar receoso com o episódio. "O que me preocupa é o fato da pessoa procurar e acreditar que vai conseguir alguma coisa com esse tipo de coisa. Para nós, tudo acontece simplesmente pela fé."
Para o líder católico, a motivação pode ser passional. "Os objetivos podem ter sido os mais diversos. Entre eles, o interessado pode ter acabado com o casamento e estar querendo voltar com a ex", cogitou.
Paulo Monteiro Equipe NossoDia
"Uma ministra da Igreja me comunicou que haviam presenciado esse trabalho no Cemitério Municipal. Eu fui e retirei a hóstia daquele lugar. Aí percebi também que havia o nome de uma pessoa debaixo da hóstia", contou o padre, sem revelar o tal nome. "A hóstia estava sobre um guardanapo branco, junto com várias pipocas. Tinha também velas em volta."
O padre ressaltou que não pode afirmar se a hóstia saiu ou não de sua igreja, e nem se ela já tinha sido consagrada. "Os nossos ministros de Eucaristia já pegaram algumas pessoas saindo da missa com hóstias", admitiu.
Há mais de 20 anos servindo a Igreja, padre Domingues assegurou jamais ter se deparado com "algo tão espantoso envolvendo o símbolo religioso". "Já trabalhei na Bahia e estou há dez anos à frente da Igreja Matriz de Cambé. Durante esse tempo eu já tinha ouvido falar nesse tipo de trabalho, mas nunca vi coisa parecida", comentou.
Apesar do uso da hóstia no ritual, o padre não crê que o trabalho tenha sido feito para prejudicar a religião. "Mesmo assim, para nós católicos, essa situação é encarada como profanação de um símbolo religioso. Depois da missa, a hóstia se torna a consagração do corpo de Cristo", explicou, completando o que poderá acontecer caso o responsável seja identificado. "De acordo com o livro de código de direito canônico, se algum sacerdote ou fiel for identificado e comprovada a sua participação, ele sofre a excomunhão. Não é uma punição, mas a pessoa é desligada da Igreja." O padre preferiu não abrir nenhuma investigação interna nem registrar queixa na Polícia.
Preocupação
Além do constrangimento, o padre de Cambé admitiu estar receoso com o episódio. "O que me preocupa é o fato da pessoa procurar e acreditar que vai conseguir alguma coisa com esse tipo de coisa. Para nós, tudo acontece simplesmente pela fé."
Para o líder católico, a motivação pode ser passional. "Os objetivos podem ter sido os mais diversos. Entre eles, o interessado pode ter acabado com o casamento e estar querendo voltar com a ex", cogitou.
Paulo Monteiro Equipe NossoDia
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