A região de Londrina está prestes a perder mais um grande investimento público. O ramal da ferrovia Norte-Sul, que vai cruzar o Paraná até Santa Catarina, vinda de São Paulo, está sendo desviada para o noroeste, e pode passar entre Campo Mourão e Cianorte, de onde vai atingir Cascavel.
Inicialmente foi noticiado que a ferrovia passaria pela região de Londrina, mais precisamente pela cidade de Apucarana, que já é um grande entroncamento ferroviário.
Confira a notícia postada pela Assessoria de Imprensa da Ferroeste, ferrovia paranaense, ligada ao governo do Estado, onde seu presidente defende o desvio da ferrovia para o noroeste.
Da Assessoria:
Presidente da Ferroeste defende que ferrovia Norte-Sul passe por Campo Mourão e Cascavel
O presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, defende que a ferrovia Norte-Sul passe entre Cianorte e Campo Mourão. Segundo ele, existe um projeto o Governo Federal que prevê um ramal atravessando o Paraná em direção a Santa Catarina e chegando ao Rio Grande do Sul. Recentemente, o dirigente da ferrovia paranaense esteve em Campo Mourão, onde discutiu a tese com empresários e lideranças políticas e técnicas locais.
Theodoro lembrou a representativa de entidades e de associações como a Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam) e a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), prefeituras e cooperativas. Parte da Norte-Sul está concluída. O traçado faz a ligação do Porto do Itaqui, em São Luiz, Maranhão, a Anápolis e Goianira, em Goiás, e passará por Minas Gerais até Estrela D'Oeste, em São Paulo. Daí, a ferrovia vai se estender até o Porto de Rio Grande (RS), de acordo com projeto da Valec.
Para Querino, as lideranças da região de Campo Mourão devem se unir para atrair a passagem do trecho paranaense da Norte-Sul. O presidente da Ferroeste destaca a fala da presidente Dilma Rousseff, recentemente, durante visita às obras da Norte-Sul, quando ela afirmou que até o fim do seu mandato, em 2014, o projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental do restante do trecho (PR-SC-RS) da obra contemplada no do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) deve estar pronto.
“É uma região que tem contribuído muito com o estado do Paraná e contribui muito com o Governo Federal. Porém quando se trata de infra-estrutura e logística nós estamos ficando em segundo plano”, sublinha o presidente da empresa. “Na realidade nós estamos pedindo para que o trem passe onde tem carga, e uma grande vantagem é a topografia deste terreno. É uma ferrovia que conseguiremos fazer com um custo bem mais baixo do que se passar pelo centro do estado do Paraná”.
Caso aprovado, o trecho da Norte-Sul tem uma previsão de quatro a cinco anos para ser construído, estimativa baseada no andamento das obras realizadas até aqui em outros trechos. Os custos da obra, passando por Campo Mourão, girariam em torno de 3,2 milhões por quilômetro, sendo que o traçado por outras regiões elevaria o custo em até cinco milhões por quilômetro, segundo o dirigente.
A Norte-Sul, se chegar a Cascavel, fará a conexão com a Ferroeste que está em projeto, também na Valec, que liga Maracaju, no Mato Grosso do Sul, até o Porto de Paranaguá. Uma das alternavas, seria implantar o terceiro trilho na atual ferrovia, que hoje é em bitola métrica. Seria uma ferrovia em bitola mista, que permitiria esse entroncamento com outras ferrovias. “Trabalharíamos dentro do trecho da Ferroeste com bitola métrica e também com as composições de bitola larga”, explica Theodoro.
Os benefícios para o estado, com a passagem da Norte-Sul, são diversos, como a redução no preço do frete. No ano passado, a tonelada de soja estava R$ 65,00 entre Cascavel e Guarapuava, por rodovia, enquanto o frete ferroviário da Ferroeste ficou em torno de R$ 40,00, tendo por base novembro de 2011. A diferença de R$ 25,00 representa cerca de R$ 1,50 de economia por saca (soja/milho).
CREA – Durante a visita a Campo Mourão, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Mourão e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, entregaram ao presidente da Ferroeste um Estudo Básico de Desenvolvimento Regional (EBDR), realizado pelas entidades no ano de 2011.
Os engenheiros defendem a construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola de Campo Mourão e municípios vizinhos até o Porto de Paranaguá, lembrando que a região tem a cooperativa agroindustrial do mundo, a Coamo
Theodoro lembrou a representativa de entidades e de associações como a Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam) e a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), prefeituras e cooperativas. Parte da Norte-Sul está concluída. O traçado faz a ligação do Porto do Itaqui, em São Luiz, Maranhão, a Anápolis e Goianira, em Goiás, e passará por Minas Gerais até Estrela D'Oeste, em São Paulo. Daí, a ferrovia vai se estender até o Porto de Rio Grande (RS), de acordo com projeto da Valec.
Para Querino, as lideranças da região de Campo Mourão devem se unir para atrair a passagem do trecho paranaense da Norte-Sul. O presidente da Ferroeste destaca a fala da presidente Dilma Rousseff, recentemente, durante visita às obras da Norte-Sul, quando ela afirmou que até o fim do seu mandato, em 2014, o projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental do restante do trecho (PR-SC-RS) da obra contemplada no do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) deve estar pronto.
“É uma região que tem contribuído muito com o estado do Paraná e contribui muito com o Governo Federal. Porém quando se trata de infra-estrutura e logística nós estamos ficando em segundo plano”, sublinha o presidente da empresa. “Na realidade nós estamos pedindo para que o trem passe onde tem carga, e uma grande vantagem é a topografia deste terreno. É uma ferrovia que conseguiremos fazer com um custo bem mais baixo do que se passar pelo centro do estado do Paraná”.
Caso aprovado, o trecho da Norte-Sul tem uma previsão de quatro a cinco anos para ser construído, estimativa baseada no andamento das obras realizadas até aqui em outros trechos. Os custos da obra, passando por Campo Mourão, girariam em torno de 3,2 milhões por quilômetro, sendo que o traçado por outras regiões elevaria o custo em até cinco milhões por quilômetro, segundo o dirigente.
A Norte-Sul, se chegar a Cascavel, fará a conexão com a Ferroeste que está em projeto, também na Valec, que liga Maracaju, no Mato Grosso do Sul, até o Porto de Paranaguá. Uma das alternavas, seria implantar o terceiro trilho na atual ferrovia, que hoje é em bitola métrica. Seria uma ferrovia em bitola mista, que permitiria esse entroncamento com outras ferrovias. “Trabalharíamos dentro do trecho da Ferroeste com bitola métrica e também com as composições de bitola larga”, explica Theodoro.
Os benefícios para o estado, com a passagem da Norte-Sul, são diversos, como a redução no preço do frete. No ano passado, a tonelada de soja estava R$ 65,00 entre Cascavel e Guarapuava, por rodovia, enquanto o frete ferroviário da Ferroeste ficou em torno de R$ 40,00, tendo por base novembro de 2011. A diferença de R$ 25,00 representa cerca de R$ 1,50 de economia por saca (soja/milho).
CREA – Durante a visita a Campo Mourão, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Mourão e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, entregaram ao presidente da Ferroeste um Estudo Básico de Desenvolvimento Regional (EBDR), realizado pelas entidades no ano de 2011.
Os engenheiros defendem a construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola de Campo Mourão e municípios vizinhos até o Porto de Paranaguá, lembrando que a região tem a cooperativa agroindustrial do mundo, a Coamo
”Alternativa tecnicamente melhor entre Anápolis-GO e Panorama-SP de expansão e trajeto da ferrovia Norte Sul EF-151.”
ResponderExcluir1ª fase Interligar a ferrovia N/S em GO com a FCA existente passando pelas cidades de Araguari, Uberlândia, Uberaba-MG que hoje se encontram operando somente em bitola métrica, com a implantação de bitola mista, até o ponto que se encontram com a bitola larga em Campinas-SP.
2ª fase Interligar em linha paralela com a N/S passando por Anápolis, Itumbiara-GO, Monte Alegre de Minas, Prata e Frutal-MG e adentrando pelo centro norte de SP na cidade de Colômbia, e seguindo por Barretos, Bebedouro, Jaboticabal, até Araraquara -SP, por uma ferrovia existente já em bitola 1,6 m, ambos os trajetos (fases) como função de linhas troncos.
Fica aí já definida uma potencial rota para trens regionais de passageiros de médio e longo percurso São Paulo - Brasília, passando por muitas destas cidades citadas entre outras, além de um trajeto coerente para cargas, (dupla função) com o fator de sazonalidade igual a zero.
Ligação MG com o porto da Bahia via Pirapóra, utilizando parte de trechos desativados no passado pela RFFSA.
Ramal de ligação do município de Lucas do Rio Verde-MT a Uruaçu-GO interligando com a N/S.
Ramal de ligação de Bacarena / Belém-PA a Açailândia / São Luís-MA ~450 km interligando com a N/S, para navegação de cabotagem EF-151.
Ligação de Porto Murtinho-MS a Panorama-SP ~750km e a partir daí interligando com a N/S, pelo interior de São Paulo até Colômbia por ferrovia existente com a N/S, EF-151.
Não coloquei como prioridade 0ª fase a urgência da entrada em operação do trecho pronto da N/S que de tão obvio se torna um absurdo estas providencias.
A maior parte destas propostas é a de se utilizar ao máximo os trechos ferroviários existentes que se encontram desativados ou subutilizados, e os trechos novos complementares se limitam a;
1-Ligação fer. N/S Anápolis / Itumbiara-GO Colômbia-SP ~380 km.
2-Ramal de ligação do município de Lucas do Rio Verde-MT a Uruaçu-GO interligando com a N/S.
3-Ramal de ligação de Bacarena-PA ao Açailândia-MA ~450km para navegação de cabotagem interligando com a N/S.
4-Ligação de Porto Murtinho-MS a Panorama-SP ~750km interligando com a N/S, EF-267 pelo interior de São Paulo por ferrovia existente, que já se encontram interligadas com a N/S em Araraquara.
Notas:
Iª Com estas propostas ficam suprimidos os trechos Anápolis-GO / Estrela do Oeste –SP ~2255 km e Estrela do Oeste / Panorama-SP ~ 160 km.
IIª Define a cidade de Panorama-SP de onde deve partir rumo ao Rio Grande do Sul da continuação da fer. N/S.
Este texto se complementa com o "Como conseguir 700 km de ferrovia a custo mínimo" de Paulo Roberto Filomeno