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sexta-feira, 2 de março de 2012

Quando



Quando o Hauly era prefeito e anunciou que ia começar a asfaltar os bairros da cidade, nas regiões do Santo Amaro, Novo Bandeirantes e Ana Rosa, algumas pessoas duvidaram e deram risada. 

Quando o Hauly, na mesma época, anunciou que iria começar a construir uma rede de Postos de Saúde nos bairros de Cambé, já que a cidade, em janeiro de 1983, tinha apenas o Centro de Saúde da Rua Presidente Kennedy e um Postinho onde funciona hoje a Creche do J. Tupi, teve muita gente que tirou sarro na cara do pessoal da Prefeitura. “Isso nunca vai acontecer”, disseram. 

Quando o Hauly, em 1984, juntamente com o João Pavinato, o Durval Amaral, o José do Carmo Garcia, o Gilberto Martin, entre outros, mandaram colocar uma placa na entrada da cidade, dizendo “Cambé vai votar para presidente”, foi uma gozação só aqui na cidade. Muitos diziam: “vocês nunca vão votar para presidente”. 

Quando o Durval Amaral, então deputado estadual, durante o segundo mandato do José do Carmo, anunciou que o governo do Estado ia construir um trevo no cruzamento da Avenida Roberto Conceição com a BR 369, onde hoje está o viaduto Madre Leonia Milito, teve gente que apostou que era mentira. Demorou bastante, é verdade, mas a obra está lá, e a gente tem a impressão de que ela sempre existiu. 

Quando o mesmo Durval anunciou, em 2005, que o mesmo governo ia construir uma trincheira na passagem da linha férrea, entre as ruas Curitiba e Belo Horizonte, também teve gente que deu risada e outros que vociferaram. Demorou quatro anos e foi necessário que o prefeito João Pavinato assumisse a Prefeitura para que a obra fosse iniciada e entregue à comunidade. 

Quando o José do Carmo anunciou, em seu primeiro mandato, que ia construir uma sede para a futura guarnição do Corpo de Bombeiros de Cambé, muitos duvidaram e juraram que era apenas lorota. 

Quando o Hauly disse que ia implantar um programa que iria cuidar dos dentes de bebês e crianças, teve liderança que enlouqueceu: “os bebês nem dente têm ainda, para que cuidar disso?”, perguntavam. Hoje a cidade tem uma geração inteira de adultos com uma ótima dentição e a cidade tem índices de qualidade dental próximos aos índices de países do primeiro mundo. 

ENFIM, eu poderia ficar enumerando conquistas e mais conquistas feitas nos últimos 30 anos, e, invariavelmente, em todos os momentos houve gente que duvidou de que estas mesmas conquistas seriam possíveis. A história provou que estas pessoas estavam erradas. Algumas destas pessoas duvidaram por que talvez, naquele momento, cada proposta apresentada era grandiosa ou mesmo revolucionária, muito além de sua compreensão. 
Outras duvidaram e torceram para que nada desse certo, apenas por que não faziam parte do time que estava construindo a cidade. Eles eram oposição. Pior, eram aquele tipo de oposição que torce para tudo dar errado, pois assim não precisam se justificar nem apresentar propostas, basta criticar quem não conseguiu fazer o que se propôs. 

Hoje, assim como ontem e anteontem, há pessoas trabalhando para construir a cidade e realizar conquistas para a população. Ainda hoje há pessoas que não acreditam em boas conquistas por que não as entendem. Outros, assim como ontem, apenas torcem para dar errado, por que não fazem parte do time que trabalha, são apenas críticos sem nenhum compromisso com a cidade e nem com o povo.

Uma coisa é certa: o tempo e a história mostra quem está certo e quem errou. Pena que muitos destes críticos levianos não têm coragem de emitir sua opinião em nome próprio. Escondem-se “atrás da torre da igreja”, como inteligentemente escreveu meu amigo Marco Pagnan. Seria muito oportuno que declinassem suas identidades, assim como nós o fazemos, até para que o tempo provasse qual de nós está certo e quem errou.

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