Contrato Instituto Atlântico x Prefeitura de
Cambé
O presidente da CPI, vereador Cecílio
Araújo Pereira (PT), não permitiu que a Prefeitura de Cambé
e o Instituto Atlântico tivessem qualquer acesso aos trabalhos ou documentos da
CPI e chegou a proibir que o procurador Jurídico da Prefeitura entrasse na sala
onde funcionava a CPI. Cecílio também negou-se a responder por escrito os
ofícios protocolados pela Prefeitura e pelo Instituto Atlântico e decidiu
encerrar os trabalhos da CPI sem ouvir a secretária municipal de Saúde,
Alessandra Vaz e o secretário municipal de Administração, Eduardo Pavinato,
responsável por todas as licitações da Prefeitura, inclusive a do Programa
Saúde da Família. Cecílio também não convocou e não ouviu o presidente do
Instituto Atlântico, Marcos Serra, ou qualquer outro representante legal do
Instituto. Cecílio, aliás, antes de distribuir o relatório da CPI para os
demais vereadores, fez uma ampla divulgação de sua versão dos fatos em rádios,
TVs e jornais da região. Cecílio é pré-candidato a prefeito pelo PT em
2012.
O relator da
CPI, vereador Irineu Defende
(DEM) erra grosseiramente ao afirmar em seu relatório que houve prejuízo de R$
1,2 milhões para os cofres da Prefeitura. O relator faz uma conta indevida
(veja detalhes nesta edição) para chegar ao número e ter algo para afirmar
contra o prefeito João Pavinato, de quem Irineu Defende é opositor ferrenho. O
Relatório também é extremamente leviano ao afirmar que houve fraude na
licitação para dar vitória para o Instituto Atlântico, baseado apenas em um
depoimento que está sendo contestado . Irineu Defende também tenta
desqualificar o trabalho da Saúde Pública ao afirmar que não havia controle
sobre os valores pagos pelo contrato. O controlador interno da Prefeitura,
David Maireno, rebate as afirmações com veemência. “O relatório não guarda
nenhum compromisso com a verdade dos fatos e distorce números para tentar criar
um fato político”, disse o controlador.
“Ou é
despreparo ou é má fé! Ou as duas coisas!” Foi com esta frase que o prefeito João
Pavinato reagiu ao tomar conhecimento do teor do relatório elaborado pela CPI
da Câmara de Vereadores criada artificialmente para investigar “supostos desvios”
no contrato entre a Prefeitura de Cambé e o Instituto Atlântico. “É fato que
não foi encontrado nenhum tipo de desvio ou malversação de dinheiro público”,
diz Pavinato, lembrando que em nenhum momento a CPI buscou ouvi-lo para que ele
explicasse qualquer dúvida dos vereadores. “Sempre estou à disposição da Câmara
e dos vereadores para discutir os assuntos importantes para a cidade”, diz
Pavinato. O prefeito lembra que desde o início de seu mandato a Prefeitura de
Cambé democratizou as licitações e compras públicas, permitindo o acesso de
todos e acabando com os privilégios e
favoritismos históricos. “Determinei que o contrato para executar o Programa
Saúde da Família e o Programa de Endemias fosse refeito para aprimorar e
baratear os custos para a Prefeitura. E tenho certeza que o processo criado
atingiu este objetivo, pois o contrato é mais barato e vantajoso para o poder
público e não dá margem à corrupção”, afirma João Pavinato.
Quanto
às medidas a serem tomadas, Pavinato já determinou o ingresso no Judiciário
para restabelecer a verdade sobre os pontos afirmados pelos vereadores da CPI e
tomar as providências criminais cabíveis quanto às calúnias e difamações
afirmadas no relatório.
Por fim, João Pavinato emite
uma mensagem aos cambeenses, dizendo que está totalmente tranqüilo sobre o
assunto e que acredita que a verdade sempre prevalecerá.
1-
Convênio com acréscimo injustificado
O QUE DIZ A CPI: “O
Instituto Atlântico foi classificado em primeiro lugar com o valor de R$
443.451,21 mensais, totalizando para o período de 24 meses o valor de R$
10.642.829,04 (dez milhões, seiscentos e quarenta e dois mil, oitocentos e
vinte e nove reais e quatro centavos) e, por motivos não esclarecidos, a
Prefeitura de Cambé firmou convênio no valor de R$ 12.500.000,00 (doze milhões
e quinhentos mil reais).”
2- Dano de
R$ 1,2 milhão para os cofres públicos
O QUE DIZ A CPI: “O
dano ao erário na execução do convênio correspondente ao período de fevereiro
de 2010 a maio de 2011 foi de R$ 1.291.595,88 (hum milhão, duzentos e noventa e
um mil quinhentos e noventa e cinco reais e oitenta e oito centavos), portanto
a Prefeitura de Cambé pagou ao Instituto Atlântico valores superiores a
proposta apresentada pelo próprio Instituto.
A VERDADE: Segundo o Secretário
de Controle Interno da Prefeitura de Cambé, David Maireno, a CPI erra grosseiramente por desconhecimento
ou má fé, ou ainda pelos dois, quando toma o valor de R$ 443 mil, indicado como
VALOR DE REFERÊNCIA no processo licitatório e o multiplica pelo período citado
(16 meses), no caso do período de execução acompanhado ou 24 meses, no caso do
período total do convênio. A
multiplicação pura e simples do valor de referência por 16 meses (quesito 2)
perfaz o total de R$ R$ 7.095.219,36. O mesmo valor, multiplicado por 24 meses
resulta em R$ 10.642.829,04 (quesito 1).
“Todo o equívoco da CPI acontece por que os
vereadores entenderam que o valor de R$ 443 mil era a ‘proposta vencedora’ da
licitação apresentada pelo Instituto Atlântico”. Porém, segundo Maireno, nunca
houve homologação de proposta em valores (como diz o relatório da CPI). A
classificação foi em percentual de taxa de administração e a documentação
enviada para a Câmara prova este fato. O valor de R$ 443 mil era apenas uma
referência para que as entidades que participaram da licitação tivessem uma
idéia do tamanho da folha de pagamento que iriam administrar e qual o tamanho
da estrutura que iriam ter que disponibilizar para administrar os programas
Saúde da Família e de Combate a Endemias, e ainda, o quanto teriam de retorno
em forma de taxa administrativa.”Somente sabendo o valor de referência é que as
entidades puderam fazer suas ofertas de taxas durante a licitação, que por
sinal foi vencida pelo Instituto Atlântico com a menor taxa, e não com o menor
valor fixo, como afirma o Relatório da CPI”, diz o Controlador.
“O que os vereadores não entenderam, ou não
quiseram entender, é que a folha de pagamento dos programas Saúde da Família e
Combate a Endemias é variável, pois há rotatividade de funcionários; contratação
de novos funcionários quando é necessário, como por exemplo, no período de
maior combate à dengue; a folha ainda é
onerada com o reajuste de vencimentos, indenizações a serem pagas para
funcionários demitidos”, continua o secretário. Por isso que, no período citado
no quesito 2, a Prefeitura de Cambé pagou R$8.396.815,24 para o Instituto
Atlântico, que por sua vez, empregou todo o recurso (menos sua taxa
administrativa de 4% sobre a folha-base)
no pagamento de salários e encargos trabalhistas dos funcionários que
trabalham para o Saúde da Família e para o Combate a Endemias.
Quanto ao valor de assinatura do convênio,
R$12,5 milhões, esse valor já contemplava aumentos do salário mínimo federal para o período, assim
como reajustes da data base dos funcionários.
A verdade é que não houve qualquer dano aos
cofres da Prefeitura de Cambé e nem muito menos houve qualquer majoração dos
valores do convênio. Todo o dinheiro pago foi devido e seu pagamento se
deu dentro dos parâmetros da legislação
vigente no país.
3- Favorecimento ao Instituto Atlântico na licitação
O QUE DIZ A CPI: A CPI credita como verdadeiro
o depoimento de Daniela Rodrigues de Carvalho ao Gaeco e reproduz partes do
depoimento, onde ela afirma “que tal contrato teria sido intermediado por David
Garcia, que tem amizade com Bruno Valverde”. Ela diz também que “David é amigo
do prefeito de Cambé e foi através desta
amizade que conseguiu tal contrato”.
A VERDADE: Mais uma
vez, a CPI tenta, denegrir o prefeito João Pavinato, citando como verdade
um depoimento que está sendo contestado com veemência no inquérito policial. O
relator, levianamente imputa como
verdadeira a afirmação descabida da depoente.
Além disso, os fatos provam que nunca houve favorecimento a quem quer
que seja. Senão, vejamos. A Prefeitura de Cambé abriu uma licitação amplamente
divulgada na imprensa regional e que teve a participação de oito concorrentes.
Entre eles, estava a APAE de Cambé, que já prestou serviços no mesmo programa,
e que teve um contrato emergencial de seis meses com a Prefeitura, no período
imediatamente anterior à licitação. A Apae inclusive, é dirigida pelo
ex-vereador Erasmo Machado, que na época da licitação era secretário de
Desenvolvimento Econômico e mesmo assim a APAE foi derrotada na licitação.
A verdade é que a
honestidade e transparência nas compras e contratos públicos da administração
do prefeito João Pavinato incomoda algumas pessoas.
4- Crimes cometidos por secretários municipais
O QUE DIZ A CPI: A CPI acusa os secretários
Luiz Cesar Lazari (editor deste jornal), David Maireno e Rômulo Yanke de terem
cometidos crimes e pede seus afastamentos juntamente com o prefeito João
Pavinato.
A VERDADE: A CPI tenta,
desesperadamente denegrir a imagem de honestidade da equipe do prefeito João
Pavinato. Para isso, faz suposições, imputa como verdadeiros fatos mentirosos e
inventados, baseando-se, sobretudo em dois depoimentos que fazem parte da
Operação Antissepssia, do Gaeco, em Londrina. Estes depoimentos, que estão
coalhados de mentiras e absurdos, estão sendo contestados integralmente no
inquérito policial e o serão, se for necessário, na esfera judicial. Por outro
lado, o relatório da CPI faz acusações na condicional, de práticas que não
aconteceram, mas que seu relator lhes dá caráter de verdade, quando são
mentiras absurdas. Os três secretários rebatem veementemente as afirmações do relatório
e sinalizam que vão tomar medidas judiciais cabíveis contra os membros da
CPI.
5- Não havia controle, prestação de contas ou exigência de documentos
para o pagamento
O QUE DIZ A CPI: “Não foi exigido do Instituto
Atlântico a prestação de contas durante a execução do objeto e ao final do
exercício.” “Os pagamentos das parcelas
do Convênio foram realizadas apenas por solicitação do Instituto Atlântico
através de planilhas e ofícios”
A VERDADE: A CPI mais uma vez produz uma inverdade ao afirmar
que os pagamentos eram feitos ‘apenas por solicitação’. Ao que parece os três
vereadores querem induzir a comunidade a pensar que dentro da Prefeitura de
Cambé há desmando ou leniência, o que é rebatido de pronto pela secretária
municipal de Saúde, Alessandra Garcia Vaz.
“Todos os serviços, dia por dia, funcionario por funcionario, são
medidos inclusive com a cobrança de metas por equipe e por funcionário”, diz
Alessandra, que também informa que a própria Secretaria de Saúde, através dos
coordenadores dos programas Saúde da Família e Combate a Endemias acompanha o
serviço prestado pelos funcionários do Instituto Atlântico. “No final do mês,
informamos o Instituto o quanto cada funcionário trabalhou, através de
relatório, para que eles possam fechar a folha de pagamento, que depois é
conferida detalhadamente por nossa equipe”, diz Alessandra. Ou seja, não é o Instituto
que pede o pagamento de quanto quiser. A verdade é que os valores a serem pagos
são gerados e acompanhados diretamente e com muito zelo pela Secretaria
Municipal de Saúde e também pela Controladoria Interna.
Além disso, segundo o gestor do Fundo Municipal de Saúde, Paulo Pizzaia,
todos as despesas do Fundo de Saúde são fiscalizadas pelo pela Comissão Fiscal
do Conselho Municipal de Saúde, que nunca desaprovou nenhuma conta.
A Comissão Fiscal do Conselho Municipal de Saúde é formada atualmente
por Manoel Cícero dos Santos, Miriam Martins Araújo, Edson Ferreira Almeida,
Carla Chinaglia e Osvaldo Rossini.
6- Ressarcimento da Taxa Administrativa
O QUE DIZ A CPI: “Os valores pagos a título de
taxa administrativa deverão ser integralmente ressarcidos aos cofres públicos
devido a ilegalidade .”
A VERDADE: O objeto da licitação em discussão é justamente a taxa de administração,
sendo que a entidade vencedora recebe SOMENTE a taxa de administração e não a
taxa mais o valor fixo do convênio, como entenderam os membros da CPI. Esta
modalidade, segundo David Maireno, tranforma o convênio de Cambé em um dos mais
baratos do país para o poder público e sem permitir oportunidade para desvio ou
corrupção.
7- Não há comprovação do recolhimento dos encargos trabalhistas
O QUE DIZ A CPI: “Imperativa é a observação de
que nos pagamentos realizados pela Prefeitura de Cambé ao Instituto Atlântico,
também não há comprovação se foram verificados os pagamentos de encargos
patronais.”
A VERDADE: A CPI mais
uma produz uma inverdade e tenta lançar dúvida sobre o trabalho executado.
Segundo o secretário de Fazenda, Devair Chudis, todas as entidades que recebem
recurso da Prefeitura têm, obrigatoriamente que manter suas certidões negativas
em dia, ou seja, sem pendências trabalhistas ou de recolhimento de impostos ou
previdência. No mesmo sentido, o gestor do Fundo Municipal de Saúde, Paulo
Pizzaia, informa que em cada repasse são verificadas todas as certidões do
Instituto Atlântico.
A verdade é que a
CPI tenta criar dúvidas entre os
funcionários do Atlântico que podem ficar tranquilos, pois seus direitos
trabalhistas, bem como as obrigações patronais estão rigorosamente em dia.
Conheça a verdade sobre a CPI da Câmara
A CPI deveria ter feito uma ampla pesquisa sobre o trabalho executado
pelo Instituto Atlântico para a Prefeitura de Cambé, inclusive visitando Postos
de Saúde e equipes do Saúde da Família e do Combate a Endemias. Isto a CPI não
fez. Os vereadores também não
quiseram ouvir o presidente do Instituto Atlântico, Marcos Serra, e chegaram a colocar no relatório, que “há que se destacar que não
houve qualquer colaboração do Instituto Atlântico”. Esta é uma mentira
grosseira. O presidente do Instituto e seu advogado, Carlos Frederico Reis se
colocaram a disposição da CPI formalmente e nunca foram convocados para depor.
Os ofícios que o Instituto enviou para a CPI, requerendo o direito de
acompanhar os trabalhos da Comissão sequer foram respondidos pelo presidente da
CPI, Cecílio Araújo.
O presidente da CPI, aliás, também não quis
ouvir o secretário municipal de Administração, Eduardo
Pavinato, em cuja Secretaria foi realizada a licitação em discussão. O
relatório da CPI tece dezenas de críticas ao processo licitatório, mas seus
membros preferiram não ouvir o secretário ou alguém da área de licitações, para
esclarecer as suas dúvidas.
Os
três vereadores também encerraram os trabalhos da CPI sem ouvir a secretária
municipal de Saúde, Alessandra Garcia Vaz, fato inexplicável, pois é na pasta
de Alessandra que o convênio é operacionalizado. Esta situação reforça ainda
mais a suspeita de que a CPI foi criada e sempre teve objeto e interesse
político eleitoral.
O vereador Cecílio Araújo é declaradamente pré-candidato a prefeito de
Cambé em 2012 pelo PT. Sua prática na condução da CPI demonstrou que ele estava
bem mais preocupado em frequentar a imprensa e sair em jornais aliados, do que
fazer um levantamento sério e transparente sobre o convênio do Atlântico com a
Prefeitura de Cambé.
Por sua vez, o relator Irineu Defende é ferrenho opositor da
administração do prefeito João Pavinato e já fala que será o candidato a vice
na chapa dos Democratas, que deve lançar Conrado Scheller candidato a prefeito
em 2012. Por isso, a CPI da Câmara de Cambé, desde sua criação, é uma CPI
política com foco nas eleições de 2012.
A Lei Orgânica do Município define que para existir, uma Comissão de
Investigação (ou CPI, como preferiram os vereadores) tem que ter um fato
determinado ou uma denúncia para ser investigada.
A verdade é que não há e nem nunca houve fato que justificasse a
abertura da CPI. Não há denúncia alguma sobre o contrato do Instituto Atlântico
com a Prefeitura e nem fato escuso ou suspeito que embasasse a abertura da CPI.
No requerimento de abertura, datado de 23 de maio, vereadores dizem que “é
público e notório o escândalo ocorrido na cidade de Londrina, deflagrados pela
Operação Antissepsia”. Perceba que o requerimento diz que o fato é em Londrina!
e mesmo assim, os vereadores de Cambé abrem uma CPI para investigar a
Prefeitura de Cambé.
A CPI não permitiu o acesso aos seus atos e documentos e proibiu a
presença do Procurador Jurídico da Prefeitura
A CPI de Cambé marchou tal qual um tribunal de exceção, onde somente um
lado tem a verdade e o poder sobre tudo. É o que parece pensar o presidente da
CPI, veredor Cecilio Araujo, que impediu que o procurador Jurídico da
Prefeitura, Eduardo Lachimia, de assistir um dos depoimentos marcados pela CPI.
Lachimia pediu então que Cecílio consignasse na ata o fato da proibição e foi
destratado pelo vereador do PT.
Na verdade, a CPI não permitiu o acesso, quer da Prefeitura, quer do
Instituto Atlântico a qualquer ato ou documentação, o que reforça a suspeita de
que o interesse desde o início era produzir, ainda que artificialmente, um
relatório bombástico, que fabricasse erros e desvios para ser explorado na
imprensa e junto à opinião pública.
Os vereadores da CPI não quiseram ouvir o
prefeito João Pavinato para que ele desse esclarecimentos sobre o contrato da
Prefeitura com o Instituto Atlântico. “Sempre estive à disposição da Câmara e
dos vereadores para esclarecer qualquer ponto sobre assuntos importantes para a
cidade, inclusive sobre contratos da administração”, diz o prefeito, que
confirmou que em nenhum momento não foi convidado pelo Legislativo ou pela CPI
para falar sobre o assunto.
Quem são os membros da CPI
CECÍLIO ARAÚJO PEREIRA (PT) é vereador
pelo primeiro mandato, eleito na coligação do PT com a chapa do PMDB, na
eleição de 2008.
Cecílio foi presidente do PT de Cambé e foi membro do Conselho Municipal
de Saúde, quando o ex-prefeito Adelino Margonar, em setembro de 2006, transferiu sem licitação, o contrato para a
operação do Programa Saúde da Família da APAE para o CIAP. Cecílio não esboçou
qualquer reação e nem constestou o fato. Seu partido, o PT, fazia parte do
governo Adelino e tinha o titular de uma Secretaria Municipal. Cecílio é ligado
ao ex-prefeito de Londrina, Nedson Michelete, que inclusive foi um dos seus
coordenadores na campanha de vereador.
IRINEU DEFENDE (DEM) é vereador pelo terceiro mandato. Foi eleito
pela primeira vez em 1992 e reeleito em 1996. Em 2000 tentou o terceiro mandato
e foi derrotado. Passou quase quatro anos como cargo comissionado da Prefeitura
de Cambé, no mandato de José do Carmo Garcia. Em 2004 foi candidato novamente e
foi eleito pelo partido Democratas.
Como vereador de 2005 a 2008, foi membro da base de sustentação do
governo do ex-prefeito Adelino Margonar e votou contra todos os pedidos de
informação feitos para pedir explicações para a Prefeitura. Também naquele
mandato, Irineu Defende votou contra dois pedidos de abertura de CPI
para investigar denúncias contra o ex-prefeito Adelino Margonar, denúncias
estas feitas com provas e levadas à Câmara pelo ex-secretário de Cultura Benê
Filho. Em setembro de 2006, como vereador, Irineu Defende não pediu nenhuma
explicação ao ex-prefeito Adelino Margonar sobre a mudança repentina no
contrato do Programa Saúde da Família. Adelino rompeu contrato com a APAE de
Cambé, que já operava o programa e contratou o CIAP sem licitação, mas,
naquele momento, Irineu achou isto normal e se calou. Irineu Defende continuou
votando sempre a favor da administração de Adelino Margonar, a quem apoiou na
campanha de 2008. De 2009 para cá, Irineu virou oposição e tem sistematicamente
tentado desgastar a imagem da administração do prefeito João Pavinato. Irineu
tem admitido reservadamente que pode ser o candidato a vice-prefeito na chapa
dos Democratas, que provavelmente terá Conrado Scheller como candidato a
prefeito.
MARIO APARECIDO DOS SANTOS, mais conhecido como Mario Som (PTB) é vereador pelo primeiro mandato, eleito na coligação do PTB.
Mario Som protagonizou um momento interessante quando pediu, através de
requerimento, que a Prefeitura ‘doasse’ um terreno extremamente valorizado na
Rua Belo Horizonte esquina com a Travessa Carlito Carteiro para a ONG presidida
por sua mulher, para que lá pudesse ser construída a sede da ONG.
E´essas pessoas(CPI) nao pensam nas Familias que ficaram desempregadas com essas denuncias sem fundamento,eu Por exemplo sou Funcionaria do Instituto Atlantico e estou Até deprimida com essas denuncias,esperamos que Nosso Prefeito Prove ao contrario a essa CPI,e Volte tdo ao Normal estamos com a Verdade e Contamos com ela para vencer.
ResponderExcluir